No período de janeiro a setembro deste ano foram registradas11.308 ocorrências envolvendo acidentes com escorpiões em Pernambuco. Estes incidentes são decorrentes de um conjunto de fatores, como: as altas temperaturas, o desmatamento, as queimadas, o período de reprodução e o desequilíbrio ambiental, fazendo com que eles procurem nossas casas para obter alimento, água e abrigo.
Há, no mundo, 1600 espécies diferentes de escorpiões e, no nosso país, chega a mais de 100 espécies diferentes sendo que as mais comuns são o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e o escorp bahiensis). Por terem uma grande capacidade de adaptação, são encontrados em diversos ambientes.
Esses animais são classificados como aracnídeos e, neste mesmo grupo, se encontram as aranhas, os ácaros e os carrapatos.
Uma curiosidade é que, além da reprodução sexuada, a fêmea, sem ter relações sexuais com o macho, pode gerar filhotes – fenômeno denominado de Partenogênese.
De acordo com a espécie e as condições ambientais, os escorpiões podem viver de 4 a 25 anos e seu cardápio inclui grilos, aranhas e, principalmente, as baratas; mas, na falta desses alimentos, ou praticam o canibalismo ou ficam até 1 ano em jejum.
O primeiro passo para combatê-los é a limpeza – não deixe acumular entulhos. Eles não conseguem subir em locais lisos; dessa forma, quando for dormir, verifique a cama e se o lençol está em contato com o chão. Além disso, afaste os móveis da parede, vede os ralos e coloque soleiras nas portas (ou utilize um pano úmido entre a porta e o chão – principalmente no período da noite) e bata os sapatos e roupas antes de usar. E procure redobrar os cuidados com as crianças.
Em caso de picada, lave bem o local com água e sabão neutro, e procure rapidamente assistência médica.