Durante toda a história da humanidade a produção de alimentos passou por várias fases. Há 10 mil anos nos tornamos agricultores a partir do domínio do fogo e da manipulação de animais e vegetais. Com a Revolução Agrícola veio a grande fome, no período de 1845-1849, matando um milhão de pessoas na Irlanda. Na década de 1960, surgiu a Revolução Verde, com o uso de fertilizantes, sementes geneticamente melhoradas e técnicas agrícolas.
Mesmo com tanta tecnologia e conhecimento, a produção dos alimentos continua não sustentável; além da comida que consumimos continuar menos nutritiva do que antigamente e mais tóxica, utilizamos muita água, energia e produtos químicos na sua produção e manipulação. E essas práticas agrícolas também contribuem para o aquecimento global.
Um outro fator é o desperdício que, no Brasil, chega a 64% do que é plantado, ou seja, cerca de 70.000 toneladas de alimentos vão para o lixo a cada ano.
Algumas práticas são fundamentais para minimizar estes impactos negativos na produção de alimentos – aproveitar melhor as partes dos vegetais que, muitas vezes, jogamos fora como: cascas, talos e folhas; dar preferência à produção local; cultivar a própria horta; procurar conhecer toda a cadeia produtiva do alimento, desde o seu cultivo até chegar em nossa mesa; consumir mais os vegetais que estão na safra e comprar só o necessário, para evitar o desperdício.
“Com o dinheiro podemos comprar muitas coisas, mas não, o essencial para nós. Proporciona-nos comida, mas não apetite; remédios, mas não saúde; dias alegres, mas não a felicidade!”
Henrik Ibsen