A Prefeitura de Caruaru informa que os comerciantes sorteados e alocados para os espaços do Comércio na Praça terão até a próxima terça-feira (19) para ocupar as respectivas vagas. Caso não seja feito, ficará sob pena de exclusão do projeto. Os comerciantes que estão no cadastro de reserva serão convocados posteriormente.
Feirinha Musical chega à 19ª edição no próximo domingo (17) em Serra dos Cavalos
A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural (Suder), realiza no próximo domingo (17) a 19ª edição da Feirinha Musical do Parque Natural Municipal Professor João Vasconcelos Sobrinho, na Reserva de Serra dos Cavalos. O evento oferece apresentações musicais, exposições de arte, barracas de artesanato e gastronomia para visitantes e população local. A estrutura irá funcionar das 09h às 18h.
Nesta edição, a banda de forró de pé-de-serra “Rainha da Sucata”, abre a programação musical às 13h. Além dela, terá a Banda Forró de Cavaco, seguido pela Banda Thera Blue e pela apresentação musical dos integrantes da Ecovila Vraja Dhama, da fazenda Hare Krishna de Caruaru. O encerramento será com o instrumentista Léo Araújo, que irá saudar o pôr do sol no mirante do parque ao som de flauta transversal. O visitante também poderá saborear produtos gastronômicos naturais como licores, pimentas orgânicas e ter contato com o artesanato local.
O evento é gratuito e contará com uma linha de ônibus especial da Empresa Coletivo para fazer o traslado com saída de dois pontos. O primeiro ponto será no Sítio Araçá, no Murici, de onde o ônibus sairá a cada duas horas, entre 6h e 16h, e retorno às 17h30 e às 18h30. O segundo ponto será ao lado do Colégio Sagrado Coração, no centro de Caruaru, nos horários das 7h, 9h, 11h, 13h, 14h, 15h e 17h, com retorno às 18h30. A passagem custa R$ 3.30.
Trilha noturna– Antes da Feirinha Musical, no sábado (16), haverá a trilha noturna com concentração na sede do parque às 17h com dois destinos, um para a Ecovila Vraja Dhama e o outro para o Eco Camping Araçá. Mais informações: (81) 9 9128-1002 (Rozano e Joyce).
Serviço:
. O quê? Feirinha Musical do Parque Serra dos Cavalos
. Quando? 17 de novembro (domingo)
. Onde: Parque Natural Municipal Professor João Vasconcelos Sobrinho
. Horário: Das 09h às 18h
. Acesso: gratuito.
Foto: Janaína Pepeu
Masterop recebe Troféu Infinito Brocker na Serra Gaúcha
A empresa nordestina Masterop Operadora, mais uma vez, confirmou a liderança de mercado na região e obteve, pelo segundo ano consecutivo, a primeira colocação de vendas para o destino Gramado em 2019, conquistando ainda a sétima posição no ranking nacional de vendas da Brocker Turismo, agência de turismo receptivo líder de mercado na Serra Gaúcha.
“Para nós é motivo de orgulho e gratidão receber esse prêmio. Somos uma empresa nordestina, que vem ano a ano se destacando e concorrendo com operadoras nacionais, e nada disso seria possível sem os nossos parceiros maravilhosos (Gol Linhas Aéreas, Hotel Master Gramado, Rede Laghetto Hotéis), além dos nossos clientes, os melhores agentes de viagens de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia. Estamos muito felizes”, afirmou a diretora comercial da Masterop, Carolina Feitosa.
Em sua 14ª edição, o Troféu Infinito Brocker Turismo premiou 15 operadoras, três plataformas online (OTA’s), dois colaboradores e dois parceiros, além de três destaques do mercado de eventos (Mice). A cerimônia de premiação aconteceu no último sábado (09), em Gramado (RS), e foi conduzida por Rosa Helena Volk, ex- secretária de Turismo de Gramado, e os troféus foram entregues pelas diretoras da Brocker Turismo, AnyBrocker, Carlise Bianchi e Luisa Brocker.
RECONHECIMENTO – Essa é a quinta vez que a Masterop Operadora recebe o Troféu Infinito, que tem como objetivo reconhecer os maiores vendedores da Brocker Turismo nos últimos 12 meses.
Foto: Rogério Almeida
Nota Oficial
A Prefeitura de Caruaru informa que o projeto Comércio na Praça faz parte da requalificação do centro da cidade. Diariamente a gestão continua fazendo melhorias nos locais, garantindo assim o sucesso do projeto que oferece melhores condições de trabalho aos vendedores ambulantes, além de mais segurança e estrutura para os compradores. A prefeitura também destaca que todos os ambulantes foram cadastrados após um processo de amplo diálogo e construção coletiva, que resultou nesses espaços que garantiu mais dignidade a esses trabalhadores, que têm o direito de trabalhar assegurado. A gestão municipal lamenta o uso político da ação da manhã de ontem (12).
Diariamente 42 homens morrem de câncer de próstata no Brasil
Dia 17 de novembro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer da Próstata. Por esse motivo, o mês de novembro é também conhecido como “Novembro Azul”, destinado à conscientização mundial sobre esse tipo de câncer. A doença é a segunda maior causa de morte por câncer no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pulmão. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que os números de diagnóstico desse tipo de câncer devem ultrapassar os 68 mil este ano.
Segundo o Instituto Oncoguia, 1 a cada 9 homens será diagnosticado com a doença durante a vida. Cerca de 6 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos. Por isso, o diagnóstico precoce da doença é tão importante. Segundo o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, o diagnóstico rápido da doença faz com que o tratamento seja eficaz em 9 entre 10 casos. “Quanto mais consciência os homens tiverem da doença e de como diagnosticá-la e preveni-la, maiores são as chances de cura e sucesso no tratamento, por isso campanhas como essa são tão importantes”, comenta.
A doença em estágio inicial normalmente não causa algum tipo de sintoma, mas em casos avançados, a pessoa pode apresentar fluxo urinário fraco ou interrompido, impotência, sangue no líquido seminal, franqueza ou dormência nas pernas e pés, dor ou ardor durante o xixi e até perda do controle da bexiga. Ainda segundo o especialista, justamente por não apresentar sintomas relevantes em estágio inicial é que existe essa importância da realização de exames periódicos.
Quanto à prevenção, deve-se ficar atento não só aos fatores de risco como a idade e o histórico familiar, a incidência de casos da doença é reduzida quando o homem adota medidas simples em seu dia a dia. Uma dieta saudável e a prática de exercícios são fundamentais para quem quer manter-se longe das doenças. “Quando me refiro a hábitos saudáveis, não estou dizendo que o homem precise virar um atleta, se ele praticar exercícios de intensidade moderada por 150 minutos durante a semana, aliando isso a uma dieta mais equilibrada que inclua antioxidantes, dentre eles o selênio, vitamina E e o licopeno. Já terá grandes resultado”, completa o especialista.
Por: Blog do Wagner Gil
Foto: Portal SB24horas
Medida provisória cria programa para estimular contratação de jovens
O presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória 905/2019, que institui o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, um programa que incentiva a contratação de pessoas entre 18 e 29 anos de idade, no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2022. A MP faz parte de um pacote de medidas para reduzir o desemprego no País, que atingia 12,5 milhões em outubro. A MP foi publicada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial da União.
O Contrato Verde e Amarelo vai beneficiar jovens com remuneração limitada a 1,5 salário mínimo por mês (hoje, R$ 1.497). A nova modalidade poderá ser adotada para qualquer tipo de atividade, inclusive para substituição transitória de pessoa permanente. Ela não será aplicável a contratações de menor aprendiz, avulsos, trabalhador intermitente e contrato de experiência.
O Contrato Verde e Amarelo será celebrado por prazo determinado, por até 24 meses. Ele será convertido automaticamente em contrato por prazo indeterminado quando ultrapassado esse período.
Pela medida provisória, as empresas poderão ter até 20% dos seus empregados contratados nessas condições. As que contratarem trabalhadores sob o novo regime serão beneficiadas com isenção da contribuição previdenciária patronal e do salário-educação, tributos que incidem sobre a folha de pagamento, e sobre as contribuições ao Sistema S.
Também terão redução da alíquota de contribuição do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de 8% para 2%, e redução da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em caso demissão sem justa causa, de 40% para 20%, desde que haja acordo entre as partes. O texto editado pelo governo estabelece que os trabalhadores terão todos os direitos previstos na Constituição, como férias e 13º salário. O programa trabalhista será financiado com a cobrança de contribuição previdenciária das pessoas que recebem seguro-desemprego.
Trabalho aos domingos
A MP 905/2019 promove ainda uma série de mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para tratar de assuntos como regulamentação do pagamento de gorjetas, armazenamento eletrônico de documentos, trabalho aos sábados pelos bancários e trabalho aos domingos e feriados nos demais setores. Este último ponto retoma assunto já tratado pelo Congresso este ano.
Em agosto, o Senado excluiu da MP da Liberdade Econômica (MP 881/2019, transformada na Lei 13.874, de 2019) um artigo que previa o fim das restrições de trabalho aos domingos e feriados, que tinha sido aprovado anteriormente pela Câmara. Segundo a MP 905/2019, o empregado que trabalhar nos setores de comércio e serviços aos domingos e feriados terá direito a pelo menos um repouso semanal remunerado coincidindo com o domingo a cada quatro semanas, e uma vez no período máximo de sete semanas para o setor industrial. Quando a folga não recair em domingo, o pagamento será em dobro.
Confira outros pontos da medida provisória:
– A duração da jornada de trabalho no Contrato Verde e Amarelo poderá ser acrescida de até duas horas extras. A remuneração da hora extra será, no mínimo, 50% superior à da hora normal;
– Os contratados na nova modalidade poderão ingressar no Programa Seguro-Desemprego;
– A remuneração mensal aos contratados será acrescida de “adiantamentos”, como férias proporcionais (acrescidas do 1/3 constitucional) e 13º proporcionais;
– O texto também cria um programa para financiar ações do INSS de reabilitação física e habilitação profissional de pessoas que sofreram acidentes de trabalho. O programa será bancado, entre outras fontes, por acordos judiciais celebrados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
Tramitação
O Congresso vai criar uma comissão mista para analisar a medida provisória. A comissão será presidida por um senador, e o relator principal será um deputado, a serem indicados. O relatório aprovado na comissão será votado posteriormente pelos Plenários da Câmara e do Senado.
Da Agência Câmara Notícias
Fonte: Agência Senado
Foto: Carolina Antunes/PR
Privatização da Eletrobras deve reduzir tarifas para os consumidores
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, disse ontem (12), no Rio de Janeiro, que o valor de capitalização da Eletrobras, dentro do processo de privatização, “vai ser um número justo”, com repercussão positiva para os consumidores em termos de redução tarifária.
Ferreira Júnior salientou que o princípio é que não haja ganho nem perda, porque é o mercado de capitais que vai comprar. Segundo ele, todo o procedimento tem que ser muito transparente para a sociedade brasileira.
“O que você vem verificando nos últimos leilões é queda das tarifas. Independente da Eletrobras, há uma tendência muito clara de menores tarifas em energias renováveis”, disse. Para ele os processos têm que ser “mais positivos, isto é, mais baratos, para o consumidor”. E completou: “Não tenho dúvida que vai ter serviço melhor, com mais qualidade e menor preço”.
A estimativa é que a aprovação do Projeto de Lei 5.877/2019, que trata da privatização da Eletrobras, encaminhado pelo governo ao Congresso no último dia 5, ocorra no primeiro semestre de 2020, com a desestatização no segundo semestre, dando origem à criação de uma nova estatal privada, para gerir a Eletronuclear e a Usina de Itaipu Binacional, mais um conjunto de programas integrado pelo Luz para Todos, Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).
O projeto de lei estabelece que um terço do valor adicionado vai ser feito para capitalizar a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Essa é a primeira vez que isso ocorrerá. Os dois terços restantes se referem à outorga e irão para o governo.
Saúde financeira
O presidente da Eletrobras esclareceu que a opção pela criação de uma nova companhia se deve ao fato de que o principal indicador da saúde financeira de uma empresa é o índice de alavancagem anual de geração de caixa. Isso significa que para uma empresa ser considerada saudável e possa se financiar junto a instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ela não pode dever mais de três vezes a geração de caixa. “Acima de três, está muito endividada. O BNDES não financia acima disso e a Eletrobras, há três anos, estava com quase nove vezes a geração de caixa”.
Com a reestruturação a estatal. no terceiro trimestre deste ano o índice de alavancagem da Eletrobras chegou a 2,5 vezes a geração de caixa, o que a torna financiável. “Se está abaixo de três vezes, é financiável”, assegurou. Entretanto, para manter sua participação de 30,2% da capacidade instalada do mercado de geração de energia e de 47% do mercado de transmissão, a Eletrobras deveria investir entre R$ 12 bilhões e R$ 14 bilhões por ano.
Em 2019, ela investiu R$ 1,75 bilhão, para uma meta de R$ 4 bilhões. “Ela não consegue investir R$ 14 bilhões. Ela precisa ser capitalizada. Essa é a principal razão da capitalização”. A expectativa é que até o final do ano, a estatal invista mais R$ 750 milhões, o que totalizaria R$ 2,5 bilhões investidos no ano. Para 2020, a projeção é que os investimentos fiquem entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões.
Wilson Ferreira Júnior informou que existe um conjunto de propostas que vão ser apresentadas ao Conselho de Administração da Eletrobras para definir qual é o plano de alavancagem da companhia. O plano em vigor prevê investimentos em cinco anos de R$ 19 bilhões em geração e transmissão, o que dá uma média de R$ 3,6 bilhões por ano.
Descotização
A desestatização permitirá que a Eletrobras saia do regime de cotas e passe para produção independente, com maior liberdade de buscar mercado livre, em condições melhores de vender energia, pagando pelo risco hidrológico. “Essa saída do regime de cotas é boa para os consumidores”, avaliou. Lembrou que nos últimos cinco anos, a inflação atingiu 32% e as tarifas de energia subiram mais de 100%. “Mais da metade dessa variação se deve exclusivamente ao repasse dos riscos hidrológicos das cotas para os consumidores”. O processo de descotização tem previsão de acontecer no prazo de até dez anos, “para que tenha menos impacto ao consumidor”.
Ferreira Júnior afiançou que o passivo da estatal será transferido para a Eletrobras privada. Citou que das 54 maiores empresas de energia do mundo, 70% são corporações com reduzida ou nenhuma participação do governo. “A Eletrobras pode ser uma super corporação do mundo”, afirmou.
Das sete etapas previstas até efetuar a privatização da Eletrobras, excetuando a aprovação do projeto de lei no Congresso, as demais fases podem ocorrer em paralelo e de forma simultânea. São elas: a definição do modelo de privatização, pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI); a revisão da garantia física, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE); o cálculo do valor de outorga/benefício econômico, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE); a aprovação das condições de descotização das usinas prorrogadas e ao aumento de capital com diluição da União, ambas pela Eletrobras. As usinas geradoras de energia elétrica que tiveram suas concessões prorrogadas pela Lei 12.783/2013 têm regime de cotas de garantia de energia física e de potência.
Influências no lucro
Wilson Ferreira Júnior destacou que a privatização das últimas distribuidoras da estatal que davam prejuízo foi um dos fatores que contribuíram para que a empresa registrasse lucro no terceiro trimestre deste ano de R$ 716 milhões. Isso melhorou o resultado. No terceiro trimestre do ano passado, a empresa sofreu prejuízo de R$ 2,2 bilhões. Outro fator positivo foi a criação da Amazonas GT para fornecimento de gás para a Região Norte do país, já que a Eletrobras é geradora de energia naqueles estados. A pendência existente nesse campo entre a Eletrobras e a Petrobras impedia ter um preço fixo para o gás e a Eletrobras de vender adequadamente essa energia. A operação deu lucro à Eletrobras este ano. “Nós não tínhamos isso no ano passado e tivemos este ano”. O terceiro elemento que determinou o lucro foi a redução dos custos operacionais com pessoal e serviços de terceiros, entre outros.
O presidente da Eletrobras lembrou que a companhia tinha, há três anos, um quadro de pessoal com 26 mil pessoas. Hoje, esse número caiu para 13,7 mil. “E estamos caminhando para 12,088 mil até maio de 2020”. Esse número foi equacionado com os sindicatos, explicou. Com o mais recente Programa de Demissão Consensual (PDC), o total de funcionários deverá atingir 12,5 mil em janeiro do próximo ano. Não há outro plano de demissão voluntária previsto, destacou Ferreira Júnior.
No PDC atual, cujo período de adesão termina no próximo dia 14, 454 empregados já aderiram até ontem (11) e mais 547 estão em processo de adesão. A meta é desligar 1.681 colaboradores de todas as empresas do sistema: CGTEE, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas, além da própria ‘holding’. De acordo com a companhia, o plano representará economia de R$ 510 milhões ao ano. Ainda com referência à força de trabalho, é esperada a rescisão de 1.041 terceirizados de Furnas, o que resultará em economia de R$ 280 milhões.
Wilson Ferreira Júnior anunciou que no próximo dia 14, a 175ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da companhia vai deliberar aumento de capital, com subscrição prevista no período de 18 de novembro a 17 de dezembro deste ano. O montante projetado vai do mínimo de R$ 4,054 bilhões até o máximo de R$ 9,987 bilhões.
Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasi
Comissão rejeita MP que desobriga a divulgação de balanços em jornais
A comissão mista que analisa a medida provisória que dispensa a publicação de balanços de grandes empresas nos jornais impressos (MP 892/2019) rejeitou nesta terça-feira (12) por 13 votos a 5 o relatório da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS). A matéria altera a Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404, de 1976) para permitir que empresas de sociedades anônimas abertas ou fechadas divulguem seus balanços e demais documentos de publicação obrigatória apenas nos sites da Comissão de Valores Mobiliários (CMV), da própria empresa e da bolsa de valores onde suas ações são negociadas.
Na tentativa de flexibilizar a matéria, a relatora ainda acatou emenda apresentada pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) para retomar a necessidade de publicação dos atos e demonstrações financeiras, na forma resumida, em jornal de grande circulação editado na localidade sede da companhia, com divulgação simultânea da íntegra dos documentos no site do mesmo jornal na internet. Parlamentares da base do governo apontaram a redução de custos como uma das justificativas para a medida provisória, que desobriga as empresas de pagar pela divulgação dos balanços e demais documentos.
— Só nos últimos cinco anos, dez empresas públicas gastaram R$ 50 milhões. Então a urgência está na economia — ressaltou Soraya.
Ao desobrigar a publicação em veículos impressos, a mudança reduz custo para as empresas, mas causa perdas aos jornais, que deixam de vender o espaço em suas páginas.
— Hoje temos um grupo de empresários que estão “mordidos” com isso porque vão perder uma “boquinha” — afirmou o deputado David Soares (DEM-SP).
O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) observou que “nenhuma empresa está proibida de publicar balanço na internet”, ao considerar que a MP é “desnecessária e inconstitucional”.
— Se o governo quer propor o fim da exigência para a publicação de balanços que o faça por meio de um projeto de lei e não através de medida provisória, que já entra com força de lei, atropelando esse Parlamento, retirando dele a possibilidade de legislar durante o prazo de vigência da MP — disse.
Democracia
Rejeitado o relatório de Soraya Thronicke, a comissão mista aprovou o parecer da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), pela inconstitucionalidade e pela rejeição da medida provisória. Senadores e deputados contrários à MP atribuíram a medida à “briga” entre o presidente Jair Bolsonaro e alguns veículos de comunicação e classificaram a medida como um “ataque à democracia”.
— Quando o presidente se pronunciou dizendo que esse era um instrumento que poderia amanhã esvaziar a imprensa, isso é um demérito para essa matéria — ressaltou Rose de Freitas, para quem o documento eletrônico pode também abrir espaço para fraudes.
— Não vou ser lenha dessa fogueira em que briga hoje o presidente com a imprensa — declarou o senador Telmário Mota (Pros-RR).
— Essa matéria tem pouco a ver com tecnologia ou recursos, mas tem a ver com a democracia, a disputa de Jair Bolsonaro com os órgãos de imprensa. O que ele pretendeu fazer ali foi estrangular os jornais. É matéria que, de fundo, quer atacar a liberdade de imprensa — avaliou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
Fonte: Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Quem são os deputados que devem ir com Bolsonaro para o novo partido
Diante do anúncio de que o presidente Jair Bolsonaro deixará o PSL, sigla pela qual se elegeu, ao menos 16 parlamentares do partido prometem ir com o mandatário para a sigla que ele pretende criar: Aliança Pelo Brasil.
Do PSL, os parlamentares que pretendem seguir o presidente são: Alê Silva, Bia Kicis, Cabo Junio Amaral , Carla Zambelli, Caroline de Toni, Carlos Jordy, Coronel Chrisóstomo, Chris Tonietto, Daniel Silveira, Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Helio Lopes, Luiz Lima, Major Fabiana, Major Vitor Hugo e Nelson Barbudo.
Nomeado por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como vice-líder do PSL na Câmara, o deputado Bibo Nunes (RS) diz que já foi procurado por deputados de outros partidos desde que Bolsonaro confirmou a intenção de deixar o PSL. “Deputados de outras siglas também vão aderir ao novo partido”, garante Bibo Nunes, dizendo que há parlamentares de vários partidos interessados na sigla do presidente, sobretudo os do PSD e do PSC. “Só não vir os de oposição”, afirma o vice-líder do PSL. “Sabemos de vários deputados que têm interesse em ir para o novo partido do presidente”, confirmou Carla Zambelli (PSL-SP).
Bibo Nunes arrisca até que, quando for criado, o partido de Bolsonaro deve filiar mais de 30 deputados do PSL e cerca de 20 ou 25 deputados de outras legendas. “Acredito que, quando estiver formado, vamos iniciar com no mínimo 55 deputados. O novo partido do Bolsonaro terá a maior bancada da Câmara”, torce o deputado do Rio Grande do Sul, que espera ver essa nova sigla operando já em fevereiro do próximo ano.
A criação de um partido, porém, demanda um longo processo de captação de votos em todo o país, conferência de assinaturas, registro e aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com a deputada Bia Kicis (PSL-DF), a nova legenda será presidida por Jair Bolsonaro. A primeira convenção nacional está marcada para acontecer no próximo dia 21 de novembro, no hotel Royal Tulip, em Brasília (DF), segundo a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
Foi convidada toda a bancada do PSL na Câmara dos Deputados, com exceção de nomes que Bolsonaro considera que o agrediram. Entre os vetados estão o presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), Joice Hasselmann (SP), Júnior Bozzella (SP) e Delegado Waldir (GO).
A criação de um partido exige a reunião de 500 mil assinaturas. O prazo é curto para lançamento de candidaturas municipais em 2020: até março do ano que vem. A equipe de Bolsonaro pretende usar o Whatsapp para conseguir o apoio. Mas o uso do instrumento ainda é questionado por alguns especialistas.
Fonte: Congresso em Foco
Dicas e Curiosidades
A beleza em nossa cidade – ipê roxo
O nome ipê origina-se na língua tupi e significa “casca dura”. Esse tipo de árvore tem uma grande variedade de espécies (o branco, o preto, o verde, o amarelo, entre outros). Na nossa região encontramos com maior fequência o Tabebuia heptaphylla, conhecido popularmente como ipê, ipê-roxo, ipê-rosa, ipê-roxo-de-sete-folhas, ipê-preto e pau-d’arco-roxo, uma espécie que tem crescimento lento, podendo chegar a 30m, e madeira de boa qualidade – pesada, dura, não apodrece com facilidade, alta resistência aos parasitas e à umidade.
A sua floração é um lindo espetáculo da natureza, que geralmente ocorre no inverno e na primavera, especificamente, entre julho e setembro, já sua frutificação ocorre nos meses de setembro a outubro. Contudo, devido às alterações climáticas do planeta, em nossa cidade, a floração dos ipês está ocorrendo em novembro com uma duração de duas semanas, e logo após, terá início a frutificação, quando a planta começa a colocar suas vagens com sementes para que ocorra sua germinação. A floração depende de um conjunto de fatores, como luminosidade, quantidade de água, nutrientes do solo, temperatura, umidade, idade da planta e quantidade do hormônio giberelina.
É interessante observar que na primavera aproximadamente 230.000 espécies de plantas estão florando e, consequentemente, mudando o hábito de vários agentes polinizadores (insetos, pássaros e mamíferos); dentro das espécies de ipês, o primeiro a florar é o ipê-roxo, de flores cor-de-rosa. Essa polinização é uma troca em que as plantas proporcionam alimento (seiva) para os polinizadores e esses animais auxiliam no transporte do pólen – a célula reprodutora – para que ocorra a fecundação.
Essa reprodução é importante por essa espécie ser ótima para o reflorestamento misto destinado à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente. Estamos intimamente ligados às árvores, tanto pela nossa sobrevivência quanto pela simbologia, uma vez que temos o ipê como árvore símbolo do Brasil e o Pau-brasil como árvore nacional.
A produção de gases do efeito estufa pelo Brasil
O ranking é liderado pela China, com 23% das emissões globais dos gases, seguida pelos Estados Unidos, com 12,9%. O Brasil ocupa o sexto lugar, considerando a exclusão da União Européia, entre os países que mais emitem gases que contribuem para o efeito estufa. No Brasil, as emissões aumentaram 0,3% em relação a 2018 de acordo com dados divulgados pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), sendo 44% desses gases gerados por desmatamentos, queimadas, e mudanças de uso da terra; em segunda posição, com 25%, temos a agropecuária e em terceiro, as fontes energéticas com 21%. O efeito estufa é um fenômeno natural de aquecimento da Terra, com a finalidade de oferecer condições ideais para os seres vivos.
Entretanto, estamos acelerando o processo produzindo os gases (gás carbônico, metano, monóxido de carbono, entre outros) do efeito estufa em excesso, em decorrência da queima dos combustíveis fósseis, do desmatamento, das queimadas e das outras agressões ambientais.
Esses gases se acumulam na atmosfera e formam uma camada protetora em torno do planeta, impedindo que o calor volte para o espaço, o que forma uma espécie de estufa para todos aqueles que vivem no planeta. Dentre as soluções podemos citar: o reflorestamento, a prevenção e o combate às queimadas, a implantação de técnicas agrícolas sustentáveis e o estímulo ao uso de fontes energéticas limpas.
Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.
Albert Schweitzer