Em 15 de abril é comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo, data instituída pela Lei Federal nº 7.876 de 13/11/1989, com o intuito de conscientizar e sensibilizar a população sobre a importância de preservar a saúde do solo.
Várias atividades humanas têm impactado na sua conservação, como, por exemplo, a poluição, a acidificação, a pastagem excessiva e a compactação do solo. Além disso, temos a salinização, que afeta 760.000 quilômetros quadrados de terra em todo o mundo.
Outra ação prejudicial se dá com a retirada da cobertura vegetal, impedindo a infiltração da água que, por sua vez, não recarrega o lençol freático, responsável pela alimentação das nascentes e dos rios. A erosão também é preocupante, pois elimina de 25 a 40 bilhões de toneladas de solo por ano, reduzindo a produtividade das culturas e o armazenamento do carbono.
De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura), cerca de 33% do solo mundial está degradado, afetando 3,2 bilhões de pessoas no planeta e, a cada 5 segundos, perdemos uma quantidade de solo equivalente a um campo de futebol. Com práticas sustentáveis, podemos mudar este cenário caótico, pois temos conhecimento e tecnologia para transformar nosso mundo em um lugar melhor.
“O Homo sapiens, o sábio ser humano, agora deve aprender com os seus erros e fazer jus ao seu nome. Nós, que estamos vivos hoje, temos a tarefa formidável de garantir que nossa espécie o faça. Não devemos perder a esperança.”
David Attenborough – o maior ecologista do nosso tempo.