Os mosquitos surgiram há 190 milhões de anos e são os maiores predadores da humanidade, matando cerca de dois milhões de pessoas ao ano em nosso planeta. Em nossa região, os mosquitos mais comuns são o Aedes aegypti e a muriçoca.
Algumas curiosidades:
Vivem, aproximadamente, de 1 a 4 semanas, e algumas espécies chegam a viver 5 meses;
Durante o período de vida de uma fêmea ela pode colocar, em média, de 200 a 300 ovos;
Podem transmitir 15 doenças diferentes;
Seu período de reprodução e alimentação ocorre principalmente na primavera e outono;
São atraídos pelas cores vivas e a muriçoca pela cor preta;
Possuem um olfato muito desenvolvido sendo capazes de perceber o gás carbônico que sai da nossa respiração até 60 m de distância;
O macho não pica; ele tem a função de reprodução e alimenta-se do néctar das plantas;
Já a fêmea pica, pois precisa de uma proteína denominada albumina para amadurecer os ovos;
Consegue sugar de três a cinco miligramas de sangue do nosso corpo;
É mais comum a picada ocorrer nos membros inferiores, por estarem mais próximo do chão;
Os mosquitos raramente se afastam mais de 400m do local de nascimento;
A temperatura é um fator importante na reprodução e no ciclo de vida desses animais;
Nos períodos mais frios o mosquito fica mais vagaroso, tanto na reprodução, quanto no ciclo de desenvolvimento;
A porção de sangue por ele ingerida equivale a três vezes o peso corporal do próprio corpo; após essa ingestão, procuram a primeira superfície vertical para evacuar a água do sangue;
É através do aparelho bucal sugador e perfurante (probóscide) que transmite as doenças;
Os mosquitos possuem quatro fases de desenvolvimento: ovo, larva, pupa e imago (adulto);
O tempo de evolução de ovo até a fase adulta depende das condições da água, da alimentação da larva e, principalmente, da temperatura.
A principal arma de combate ao mosquito é acabar com os possíveis criadouros, protegendo assim, a nossa família e os nossos vizinhos.
“Não é a natureza mais grandiosa senão em seus seres mais diminutos.”
Plínio, o Velho 23 – 79 d.C.
Alexandre é professor e biólogo