Embora seja um utensílio de grande utilidade, estudos comprovam que a esponja utilizada na cozinha pode conter 10 milhões de bactérias por cada 1 ml de líquido; além disso, a cada 20/30 minutos, os microorganismos nela encontrados, dobram a sua quantidade por influência de vários fatores, como a estrutura da esponja, a temperatura, a umidade e a presença de partículas de alimentos.
Para aumentar o tempo de uso da esponja, antes de começar a limpeza dos pratos engordurados, devemos passar um papel toalha e, em seguida utilizarmos a esponja com detergente ou sabão em barra. Uma outra dica é separar uma esponja para os copos e outra para os demais utensílios domésticos – de preferência, de cores ou formatos diferentes – pois, além de aumentar a vida útil, isso evitará a contaminação cruzada.
Para a sua limpeza – que deve ser feita ao final do dia – utilize água corrente e detergente e, para desinfetá-la, prepare uma solução na proporção de 2 colheres de sopa de água sanitária para 1 litro de água, deixando a esponja imersa nessa solução por 5 a 10 minutos. Em seguida, esprema e guarde-a em local seco e arejado. Nunca deixe em cima do sabão (isso aumenta a possibilidade de contaminação).
A troca da esponja depende da sua utilização; porém, em média, deve ser feita a cada sete dias.
Além dos cuidados com a limpeza e manutenção desse acessório, devemos nos preocupar também com o seu descarte; pois, dependendo das condições do ambiente, pode levar de 100 a 150 anos para se decompor, trazendo impactos negativos para a natureza. Uma boa opção é retirar todo o detergente e sabão da esponja, cortá-la em pequenos pedaços e colocá-los nas caqueiras das plantas; isso irá absorver o excesso de água – trabalho idêntico à argila expandida – evitando que as folhas das plantas fiquem amareladas ou apodreçam as suas raízes, matando as plantas. Uma outra vantagem é a de que esses pedaços de esponja deixarão o solo úmido, promovendo um equilíbrio.