As formigas são animais que vivem em sociedade, escavando o solo e, contribuindo assim, para a aeração. Além disso, promovem a incorporação de nutrientes, espalham as sementes e são predadores de outros insetos. Dessa forma, quanto maior a diversidade de formigas, maior é a probabilidade de haver outras espécies de animais e vegetais; ou seja, esses animais são indicadores de biodiversidade.
Este inseto é citado com grande admiração por várias celebridades; o naturalista Charles Darwin, afirmou: “O cérebro de uma formiga é um dos átomos mais surpreendentes na matéria que constitui o mundo, Látalvez mais do que o cérebro humano”. O escritor Monteiro Lobato referia-se à tanajura como “caviar”. Já o pesquisador francês Yves Saint-Hilaire, disse “Se o Brasil não acabar com a saúva, a saúva acaba com o Brasil”.
Das 6 mil espécies diferentes de formigas catalogadas no mundo, cerca de 2 mil são encontradas no Brasil e, embora tragam benefícios, tornaram-se uma praga por causa do desequilíbrio ambiental. Em suas patas podem levar microorganismos tornando-se vetores de doenças.
Para combatê-las, o primeiro passo é caprichar na limpeza dos ambientes; além disso, deixe alimentos ricos em açúcares em potes bem fechados.
Nas lojas especializadas e em alguns supermercados há inseticidas eficientes no combate deste inseto; mas é importante fazer a leitura do rótulo para aplicar de forma adequada.
Uma outra dica é aplicar, com uma seringa, nos buracos em que elas saem, com uma solução na proporção de 50% de água com 50% de detergente (produto que consegue romper o exoesqueleto da formiga) e, em seguida tapar o buraco com sabão em barra.
Como repelentes naturais, podem ser utilizados o suco de limão – em um pires sobre a mesa ou na borda de um recipiente – e o cravo-da-índia – em um sachê dentro do armário.
Não podemos acabar totalmente com as formigas em nossas casas, mas podemos minimizar o problema.
“Não é a natureza mais grandiosa, senão em seus seres mais diminutos”
Plínio, o Velho.