Como uma forma de acabar com a fome no mundo, a Organização Mundial das Nações Unidas para alimentação e agricultura sugere o consumo de insetos.
Representando 70% dos animais do planeta – para cada ser humano existem mais de 200 milhões de insetos – são ricos em proteínas, cálcio, ferro, zinco e gorduras que fazem bem à saúde.
Originados há cerca de 350 milhões de anos, os atuais insetos representam uma extraordinária evolução e, embora sejam vetores de doenças e pragas, trazem inúmeros benefícios, como polinizadores, controladores de pragas, produtores de alimentos, decompositores, entre outros.
São estruturados por seis patas, têm o corpo dividido em três segmentos (cabeça, tórax e abdome) e um par de antenas, apresentando a maioria, um ou dois pares de asas.
Embora haja benefícios, não se deve sair comendo insetos por aí, pois eles podem transportar doenças. Para alimentação, só deverão ser consumidos aqueles insetos criados em cativeiros e seguindo todos os protocolos de higienização.
Atualmente, cerca de 2 bilhões de pessoas, na África e na Ásia, consomem insetos. Em nossa região temos a tanajura, classificada como “caviar” pelo autor Monteiro Lobato. Já o padre jesuíta José de Anchieta consumia larvas de mariposas.
Há 20 anos atrás o sushi, iguaria da culinária japonesa, também era estranho e, hoje, é muito apreciado no mundo.
“Não é a natureza mais grandiosa, senão em seus seres mais diminutos.”
Plínio, o Velho 23 – 79 d.C.
