O Brasil registrou 344 novas mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, atingindo um total de 169.541 óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia do novo coronavírus. O levantamento, divulgado ontem (23) à noite, foi feito pelo consórcio de veículos de imprensa.
Em todo o país, houve 17.585 novos casos de Covid-19 registrados do domingo para segunda, totalizando 6.088.004 testagens positivas desde o começo da pandemia.
Dados da Saúde
Já o Ministério da Saúde informou ontem que o Brasil registrou 302 novas mortes provocadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 169.485 óbitos em todo o país.
De domingo para ontem, houve 16.207 novos diagnósticos positivos para o novo coronavírus no Brasil. O país atingiu um total de 6.087.608 infectados desde o começo da pandemia.
Segundo a pasta, 5.445.095 pessoas se recuperaram da doença, com 473.028 em acompanhamento.
Três regiões em alta
Segundo os dados do consórcio de veículos de imprensa, três regiões apresentaram tendência de aceleração na média de mortes: Centro-Oeste (42%), Sudeste (118%) e Sul (19%). Nordeste (-4%) e Norte (11%) tiveram estabilidade.
Onze estados tiveram alta nesta mesma taxa. Outros seis permaneceram estáveis e nove estados e o Distrito Federal registraram queda na média de óbitos.
É importante ressaltar, entretanto, que as altas em alguns estados podem ser explicadas pelo apagão de dados que o país viveu no início de novembro. No dia 6, a plataforma de registro de mortes por Covid-19 do Ministério da Saúde começou a apresentar problemas. Diversos estados relataram dificuldades em inserir dados na plataforma e-SUS e divulgaram informações incompletas ou até mesmo desatualizadas durante a semana.
O estado de São Paulo foi um dos mais afetados, ficando sem divulgar mortes por cinco dias consecutivos.
Nos próximos dias, esse problema no sistema deverá impactar os percentuais de tendência de alta, estabilidade ou queda nos estados atingidos e também na tendência nacional.
Para medir a situação das mortes por causa da Covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
Espírito Santo: aceleração (55%)
Minas Gerais: aceleração (80%)
Rio de Janeiro: aceleração (186%)
São Paulo: aceleração (98%)
Região Norte
Acre: queda (-33%)
Amazonas: aceleração (27%)
Amapá: queda (-20%)
Pará: estável (6%)
Rondônia: estável (-14%)
Roraima: aceleração (500%)
Tocantins: queda (-27%)
Região Nordeste
Alagoas: queda (-18%)
Bahia: estável (5%)
Ceará: aceleração (39%)
Maranhão: estável (-5%)
Paraíba: estável (-4%)
Pernambuco: queda (-27%)
Piauí: estável (11%)
Rio Grande do Norte: queda (-29%)
Sergipe: queda (-17%)
Região Centro-Oeste
Distrito Federal: queda (-16%)
Goiás: aceleração (142%)
Mato Grosso: queda (-24%)
Mato Grosso do Sul: aceleração (21%)
Região Sul
Paraná: queda (-37%)
Rio Grande do Sul: aceleração (79%)
Santa Catarina: aceleração (58%)
Fonte: Uol